para romper as barreiras do crescimento espiritual é
necessário nos arriscarmos, preferimos evitar o peri-
go. Não apenas gostaríamos de que as fronteiras espi-
rituais fossem desbravadas por nós, mas também apre-
ciaríamos que o terreno fosse completamente doninado
e povoado. Acharíamos bom se o terreno espitual fosse
como um bairro de classe média recém construído, com
ruas bem iluminadas, esgoto, código de endereçamento
postal, casas prontas ( só faltando plantar a grama e fa-
zer os jardins), com shopping centers por perto e uma
boa proteção policial. Não queremos se os pioneiros,
que enfrentam os perigos da selva escura, das árvores
que caem. Não desejamos retirar as pedras para plan-
tar uma horta de subsistência, nem passar por desfila-
deiros perigosos, nem atravessar rios caldalosos.
Preferimos viver em segurança a correr risco.é mais confortável.
Não é possível, porém, transformar o mundo espiritual
em um bairro de classe média, porque ele é sempre um
local a ser desbravado. Se escolhemos vicer nele, teremos
que aceitar, e até mesmo, alegrar-nos, por ele permanecer
terreno desconhecido.
No hay comentarios:
Publicar un comentario